Os sinetes cilíndricos, que o proprietário trazia sobre o peito como um pendente de colar, foram utilizados para selar jarros de vitualhas ou documentos oficiais. Rolavam-se sobre um pedaço de argila ou de barro para obter a estampa. O exemplar de Bruxelas pertence à categoría de sinetes chamados "reais". Foi feito por ordem do rei Pepi I para um funcionário que estava ao seu serviço. Salvo o nome de Hórus e o nome de entronização do faraó, a inscrição, escrita em três linhas verticais, contém o epíteto "aquele que faz o que manda o seu mestre", substituindo o nome do funcionário.